sábado, 6 de março de 2010

Por tantas vezes andei fugindo...

Bom dia queridos e amados leitores do status quo...

Creio que hoje acordei inspirado, ontem tive uma apresentação maravilhosa, com companhias melhores ainda. Hoje minhas pernas doem e estou super feliz por isso. E é pensando nessa felicidade que vou falar sobre algo que cerca a Humanidade. A fuga...

A Fuga

Por tantas vezes andei fugindo de mim mesmo.

Por tantas vezes me perdi em pensamentos, fugindo da realidade.

Por tantas vezes por medo, não permiti me apaixonar e me peguei refugiado na solidão de meu quarto.

Por tantas vezes sofri calado, mas por medo da represaria dos outros e mais uma vez acabei fugindo.

Até de Deus eu vivo fugindo com receio de tantas falhas que cometo do meu dia a dia.

Por tantas vezes andei fugindo, que hoje não sei onde estou.

Agora pretendo fugir somente de fuga que outrora me tirou de um eixo que nunca tive.

Vou fugir de tudo e me entregar a todos.

Por tantas vezes andei fugindo que me perdi de mim mesmo.

(Duda Moraes)


Bem pessoas essas palavras são de minha autoria. Espero que gostem, o que quero retratar nas palavras um sentimento que não só a mim mas a todos que me cercam e vivem fugindo de algo ou alguma coisa.

Seja da bronca do pai por quebrar um vaso de flores, seja do professor por não ter feito um trabalho, ou de um amor por medo de se machucar.



São tantas coisas das quais fugimos que perdemos mais tempo fugindo de algo do encarando nossos problemas. E Será que vale a pena essa fuga? Será que não me arrependerei depois de não ter sofrido porem vivido? Será que a pessoa de quem fujo por medo, não é minha alma gêmea? Ou fujo do meu chefe para não levar uma broca e perco uma promoção por ele não me encontrar?

Sei que nem todas mas essas são realidades que todos nós já vivemos em algum momento de nossas vidas.

“Por tantas vezes andei fugindo que me perdi de mim mesmo”.

A todos um encantador fim de semana, e que Papai do Céu nos abençoe.

Beijos, Duda.

6 comentários:

  1. “Por tantas vezes andei fugindo que me perdi de mim mesmo” Frase memorável!
    Quantas e quantas vezes tentei fugir de mim mesma? E quantas e quantas vezes me encontrei perdida em meio ao mar de pensamentos do qual eu tanto fugi!
    Passei muito tempo trancada em uma bolha onde eu me sentia segura quando na verdade nunca passou de uma forma de me esconder do desconhecido, geralmente nos seres humanos, temos a estranha mania de abominar aquilo que não entendemos, e fugir daquilo que abominamos, e hoje parando pra refletir um pouco sobre tal assunto me pego em um impasse, se eu fujo do desconhecido, não corro o riso de me perder nele, mas se eu me rendo ao desconhecido, faço dele um conhecido e pelo bem ou pelo mal. Toda experiência é válida. E sinceramente EU NÃO TENHO NADA A PERDER!
    Clarisse Lispector disse muito bem... e fecho meu comentário com sua frase...
    “Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento”
    Não vale a pena fugir do que tememos, e digo com a experiência de quem por vários anos fugiu de si mesma!
    Comentarista não mais anônima ‘Dayse Lima’

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  2. Nossa quantas palavras bonitas Dayse.
    Eu não conhecia esse Escritora (Clarisse Lispector). Mas Adorei.
    Não sei porque, eu acho que tive um dejavu com a frase da bolha, eu acho que eu disse isso a alguem. hehehe

    Bem mocinha, que bom que você gostou do tema.

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  3. pow tema q toca profundamente...
    certas palavras,ou até mesmo sentidos..
    sem palavras pra espressar. o comentario acima foi de tirar o folego hien!!

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  4. Ohh Vivi, obrigado...
    Como falei acordei inspirado hoje...
    obrigado pela atenção, dedicação e carinho.

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  5. "sem palavras pra espressar. o comentario acima foi de tirar o folego hien!!" MUITO OBRIGADA MOÇA! Dayse

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  6. Dudaa adorei seu blog!!
    e esse texto caiu como luvas para mim!! hehe
    Continue postando que estarei aqui lendo! Parabéns pelos textos
    Bjoos
    Bia - Acamps

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